Manifesto Neo-Surreal
Falam sempre por aí que o dia sete de setembro é uma data importante, pois é nesse dia que aconteceu um grande rompimento na história do Brasil e etecetera e tal.
Por favor, poupo-lhes os neurônios de falar mais alguma coisa nesse sentido. Falei isso apenas por que quero salientar que o dia de hoje é importante para mim, de certa maneira. Pois foi após um período de reflexões e escavações profundas, na busca do sentido de minha existência, que finalmente cheguei a um pseudo-veredito-paradigma sobre quem eu sou e para onde vou. Sim, meus caros, consegui definir a mim e a meu destino com um certo grau exatidão; e não precisei para isso de um profile no Orkut, sessões de pscicanálise ou terapias de eletrochoque nalgum sanatório romantizado.
Defini-me hoje como um ser indefinido, sem começo, sem meio, sem fim. Alguém maleável e completamente relativista, possuidor de ângulos de visão multiplos dentro de um só pont-de-honèur , um discorredor perdido e encontrado no assunto em pauta.
Antes que comece a invocar figuras de linguagem demasiadamente Raulescas e diga que das-telhas-eu-sou-o-telhado, resumo minha descoberta dizendo que rompi com a mesmise das crises existencio-filosóficas que me acometiam - e que devem acometer a maioria dos seres humanos desse planeta com mais de vinte anos e com princípios de calvicie - me declarando uma pessoa completamente adepta do Surrealismo.
Isso de se declarar adeptode um movimento costumava funcionar em épocas passadas, quando artistas que não encontravam definições para sua arte deixavam-se levar por modelos pré-definidos, enquadrando e seguindo certos "ensinamentos" dentro das escolas estéticas.
Mas eu farei algo diferente disso. Não que julgue-me superior ou mais inteligente que os artistas do passado (sequer enquadro-me como um artista!).
O que pretendo ser é um ser Neo-Surreal. E, sendo assim, abraçarei a lógica de não concentrar lógica alguma em minhas buscas sensoriais da minha esfera de vivência. Definirei-me como uma bela pintura dadaísta, sem sentido intrínseco, só com sentidos subjetivos.
Que pensem o que quiserem sobre mim, mas sou, a partir de hoje, um ser sem definição.
Pois o melhor da vida é ser um não ser.
Por favor, poupo-lhes os neurônios de falar mais alguma coisa nesse sentido. Falei isso apenas por que quero salientar que o dia de hoje é importante para mim, de certa maneira. Pois foi após um período de reflexões e escavações profundas, na busca do sentido de minha existência, que finalmente cheguei a um pseudo-veredito-paradigma sobre quem eu sou e para onde vou. Sim, meus caros, consegui definir a mim e a meu destino com um certo grau exatidão; e não precisei para isso de um profile no Orkut, sessões de pscicanálise ou terapias de eletrochoque nalgum sanatório romantizado.
Defini-me hoje como um ser indefinido, sem começo, sem meio, sem fim. Alguém maleável e completamente relativista, possuidor de ângulos de visão multiplos dentro de um só pont-de-honèur , um discorredor perdido e encontrado no assunto em pauta.
Antes que comece a invocar figuras de linguagem demasiadamente Raulescas e diga que das-telhas-eu-sou-o-telhado, resumo minha descoberta dizendo que rompi com a mesmise das crises existencio-filosóficas que me acometiam - e que devem acometer a maioria dos seres humanos desse planeta com mais de vinte anos e com princípios de calvicie - me declarando uma pessoa completamente adepta do Surrealismo.
Isso de se declarar adeptode um movimento costumava funcionar em épocas passadas, quando artistas que não encontravam definições para sua arte deixavam-se levar por modelos pré-definidos, enquadrando e seguindo certos "ensinamentos" dentro das escolas estéticas.
Mas eu farei algo diferente disso. Não que julgue-me superior ou mais inteligente que os artistas do passado (sequer enquadro-me como um artista!).
O que pretendo ser é um ser Neo-Surreal. E, sendo assim, abraçarei a lógica de não concentrar lógica alguma em minhas buscas sensoriais da minha esfera de vivência. Definirei-me como uma bela pintura dadaísta, sem sentido intrínseco, só com sentidos subjetivos.
Que pensem o que quiserem sobre mim, mas sou, a partir de hoje, um ser sem definição.
Pois o melhor da vida é ser um não ser.
5 Comments:
não sei se o melhor da vida é ser um não ser....mas não existe a necessidade de vc ter que sentir que é alguem pros outros...acho importante vc ser alguem pra vc mesmo!!! a autodefinição da sua personalidade é importante...se nos não nos achamos nada quem vai achar? ou não? será que falei merda? hahahaha!!! mas seu texto ta mto massa pra variar!!!
abraço querido!!!
Eu também não tenho uma definição. Simplesmente sou o que sou. Digo o que gosto e o que não suporto. Foi sempre assim. Odeio muitas divagações. Leio e assisto várias coisas e tiro minha conclusão na hora. Geralmente contra. Mas faço isso por mim - e nada melhor do que a gente ser o que é. Caetano Veloso literalmente deu a letra: "Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é".
Ps: "...seres humanos desse planeta com mais de vinte anos e com princípios de calvície". Foi uma indireta?
Já eu? Como posso definir-me se isso não depende de mim?...
"Quem é o Carlos?..." hehehe...
Abraço...
é difícil mesmo pensar nas coisas sem defini-las... mesmo que tentemos criar uma corrente q quebre com tudo.... Ela vai ter um nome e uma classificação.. e como vc fez ainda carlos... ainda remete a outra corrente pré-existente.. só lembrei d dadaísmo mesmo com esse seu texto! e vc citou no final! eeeeeeee
sem descartes não seríamos nada.
e eu adoro ser nada.
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